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Sexta-feira, Março 29, 2024

Chega de WoW e Diablo na China: os jogos da Blizzard podem estar definitivamente offline

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Desde 23 de Janeiro, já ninguém na China pode jogar World of Warcraft. O fim da cooperação entre a Blizzard e a Netease deixa os fãs desapontados.

Agora isso aconteceu: Milhões de jogadores estão a perder o acesso a alguns dos seus jogos favoritos.Na China, desde 23 de Janeiro de 2023, quase todos os jogos da Blizzard estão offline e possivelmente para sempre. No mínimo, as actuais tensões entre o antigo parceiro NetEase e a Blizzard asseguram que o fosso entre as duas grandes empresas está a aumentar.

Fans são agora os que mais sofrem, despedindo-se dos seus jogos no Twitter e especialmente na plataforma de comunicação social chinesa Weibo.

Fans são agora os que mais sofrem, despedindo-se dos seus jogos no Twitter e especialmente na plataforma de comunicação social chinesa Weibo.

De acordo com (The Guardian)um utilizador em Weibo até escreve sobre World of Warcraft:

Não foi apenas um jogo, foram as memórias de toda uma geração.

Durante 14 anos, a Blizzard esteve activa na China. O país é provavelmente o maior mercado de jogos e especialmente os jogos do estúdio californiano gozaram de enorme popularidade entre a população. Agora, no entanto, terão de passar completamente sem os seguintes títulos:

  • World of Warcraft
  • Diablo 3
  • Hearthstone
  • StarCraft 2
  • Warcraft 3: Recarregado
  • Heroes of the Storm
  • Overwatch 2

Meanwhile, Diablo Immortal, que foi desenvolvido em estreita cooperação com a NetEase e por isso tem regras diferentes, não é afectado pela separação.

Porquê a separação?

Como já em Novembro de 2022, a Blizzard anunciou que não tinha sido alcançado qualquer acordo nas conversações contratuais para alargar a parceria com a NetEase. ( De acordo com a Blizzard), uma vez que não era possível nenhum acordo que fosse compatível com os seus princípios e a sua responsabilidade para com os seus jogadores. Houve também um relatório, entretanto, que a NetEase tinha provavelmente reivindicado mais controlo sobre as marcas da Blizzard, mas que desde então tem sido chamado de relatório falso numa declaração (via wowhead) pela NetEase.

Unlike in Europe, por exemplo, os jogos estrangeiros na China estão sujeitos a regras estritas e devem cumprir certos requisitos. Isto inclui chegar a um acordo com uma editora chinesa. No caso da Blizzard, esta foi a NetEase durante 14 anos. Uma vez que nem uma extensão com a NetEase foi alcançada nem uma nova editora encontrada, todos estes jogos serão agora perdidos para a comunidade de fãs chineses.

Separação transforma-se em lamaçal

O que inicialmente pareceu uma separação civil de dois parceiros contratuais transformou-se num verdadeiro lamaçal nos últimos dias. O gatilho para isto foi, ( segundo um relatório da Reuters), a oferta da Blizzard de prolongar o contrato por pelo menos mais seis meses. A Blizzard queria usar o tempo para encontrar outra editora chinesa sem privar os jogadores dos seus jogos.

No entanto, esta oferta foi totalmente rejeitada pela NetEase. Chamava-sebrazene ilógico em termos económicose como se a Blizzard quisesse montar um burro enquanto procuravam um cavalo Já há dois meses, Simon Zhu, presidente da NetEase, escreveu ( num post no LinkedIn) que adirtyguy era o culpado da miséria.

Um dia, quando tudo o que aconteceu nos bastidores vier à luz, os programadores e os jogadores compreenderão muito melhor os danos que um traste pode causar.

– Simon Zhu

De acordo com algumas reportagens, os escritórios da Blizzard já foram destruídos e o grande machado de orc em frente aos escritórios da NetEase também foi desmantelado numa acção elaborada, que foi mesmo transmitida em directo pela NetEase. Além disso, num café NetEase em Hangzhou, o chá verde foi alegadamente renomeadoBlizzard Green Teaque em gíria chinesa provavelmente também se traduz paraBlizzard Bitch

Isto pelo menos leva a supor que a NetEase, em particular, tomou esta separação tudo menos bem e torna cada vez mais improvável uma futura cooperação entre as duas empresas. A última esperança para os adeptos chineses é que a Blizzard chegue afinal a um contrato com outra editora chinesa.

Stephan
Stephan
Idade: 25 anos Origem: Bulgária Hobbies: Jogos Profissão: Editor online, estudante

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